Dia do Rock: Elvis? Não! Uma das cabeças do Rock N’Roll foi uma mulher negra

HOJE É DIA DE ROCK, BEBÊ!

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13 de julho é o dia do rock no mundo todo e para celebrar o dia de um grande estilo de música (e de vida!) eu resolvi mostrar uma curiosidade sobre sua origem que talvez você desconheça.

Grande parte dos gêneros musicais tem raízes na África ou de seus descendentes e o Rock está entre eles. O mundo todo vendeu o Elvis Presley como pioneiro do rock (ele é maravilhoso, merece muitos créditos por propagar o rock para o planeta inteiro), mas ele não foi o criador do estilo. Uma das iniciantes (digo assim, pois é impossível saber quem foi mesmo) foi a Sister Rosetta Tharpe, inspiração de Chucky Berry, Etta James e Johnny Cash, por exemplo, e considerada essência do rock por Bob Dylan.

 

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Rosetta já mostrava o poder de uma guitarra nos anos 30 e se tornou bem popular dentro da música americana, isso tudo bem antes da década de 50, quando Elvis surgiu.

Ela nasceu em 1915 em Arkansas e através de sua mãe, pastora evangélica, Rosetta fez sua primeira atuação no estilo Gospel, já tocando guitarra, aos 4 anos. Foi morar em Chicago e com a influência da cidade, em uma época que o Jazz e o Blues estavam “bombando”, ela misturava seu Gospel com outros ritmos, tudo na guitarra, o que fez ela se tornar conhecida por lá. Aos poucos ela foi conquistando seu espaço e se tornou uma estrela.

Em um momento de alta segregação social, Rosetta quebrava barreiras e todos gostavam de ouvi-la.

Ela faleceu em 1973. Em 2008, o governador Edward Rendell declara o dia 11 de Janeiro o dia da Sister Rosetta Tharpe, no estado da Pensilvânia. No seu discurso destacou a lendária cantora, a pioneira que levou o Gospel para a cena mainstream.

Aproveite e curta o som da Rosetta Tharpe:

 

Grande beijo,

Duda Buchmann

O aparecimento de Michelle Obama sem cabelos alisados

É, ESTAMOS MUITO ANIMADOS COM NOSSA AMADA QUERIDA IDOLATRADA (SALVE SALVE) MICHELLE OBAMA!!!!!

Nossa diva surgiu com cabelos não lisos em suas últimas aparições públicas e isso tem um poder sem igual. Além de ser advogada, mulher de um dos homens mais importantes do mundo e ter forte torcida para se tornar a primeira presidenta negra dos Estados Unidos, ainda tem um dos livros mais vendidos dos últimos tempos, com sua própria biografia denominada Becoming (em português, Minha História).

Tá claro que ela é uma baita influência pro mundo inteiro, não só intelectual, mas de estilo também, desde a primeira vez que apareceu ao lado de Barack.

Do início da carreira pública do marido até poucos dias atrás, foram raras às vezes que vimos Michelle com cabelo afro não alisado. Eu nunca tinha parado pra pensar na importância dessa aparência até ler meu livro favorito Americanah da Chimamanda Ngozi Adichie. Aquele visual fazia parte de toda uma estratégia. Chimamanda levanta no livro, através da protagonista Ifemelu, que possivelmente Barack nem seria eleito se Michelle usasse seu cabelo natural durante a campanha. Depois, em entrevistas a autora confirmou essa afirmação.

https://www.instagram.com/p/Bq828T2HlGA/

E se minha opinião vale alguma coisa, eu concordo com Chimamanda. Já que no mundo do padrão o cabelo liso é formal e crespo/cacheado não é. Por enquanto.

Michelle tem total consciência disso e em uma oportunidade chegou a dizer que o objetivo dela após os mandatos de Barack era continuar com cabelo na cabeça (a gente sabe o que uma química pode fazer com os fios, né?), ela ainda disse que isso afetava diversas profissionais negras, essa pequena “escravidão” estética.

 

Michelle também sabe o quanto que atingiu parecendo com cabelo afro agora.

Estamos mudando. Pra melhor.

Sabia que o Dia do Orgulho LGBT tem uma drag negra por trás?

Olá, lindezas!

O Dia do Orgulho LGBT foi ontem (28), mas o mês de junho todo é especial na causa. Mas você conhece a origem da data?

Na manhã do dia 28 de junho de 1969 – há 50 anos – em um bar, em Nova Iorque, frequentadores do bar Stonewall Inn (local frequentado pelo público LGBT) reagiram a pressão policial extremamente violenta, pois já estavam cansados da perseguição constante, principalmente as drags e aos transsexuais. Aquela resistência à polícia durou dias e ficou conhecida por Revolta de Stonewall. No ano seguinte, organizaram a 1ª Parada do Orgulho LGBT no dia 1º de julho para lembrar do ocorrido do ano anterior.

O movimento se espalhou e hoje em dia as Prides (paradas) acontecem em todo mundo em diversas cidades, inclusive no Brasil.

Naquele 28 de junho, duas mulheres estavam a frente do movimento, Marsha P. Johnson – uma negra, queen ‘de rua’ e Sylvia Rivera, uma trans.

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Vamos honrar essas pessoas que lutaram pelo simples fato de serem elas mesmas?

Não tem nada que faça mais sentido do que o amor. 🌈

 

Sabia que existe uma premiação só para afro-americanos? Veja os acontecimentos do BET Awards 2019

Olá, lindezas!

Desde 2001 a emissora BET (Black Entertainment Television) tem a cerimônia anual BET Awards, para premiar personalidades afro-americanos, exclusivamente.

Na noite de ontem (23), aconteceu a 19ª edição e a grande homenageada da noite foi Mary J Blige com o prêmio Lifetime Achievement Award entregue pelas mãos de Rihanna com um discurso incrível por sinal.

https://twitter.com/RNavyBrazil/status/1143169383696609283?s=20

O ator Tyler Perry recebeu uma homenagem com o prêmio Ultimate Icon Award. E também aconteceu uma homenagem póstuma ao rapper Nipsey Hussle com o prêmio Humanitarian Award.

Confira os premiados da edição de 2019, que teve apresentações de Cardi B, DJ Khaled, H.E.R., entre outros:

Melhor Artista Feminino de R&B/Pop:
Beyoncé

Melhor Artista Masculino de R&B/Pop:
Bruno Mars

Melhor Grupo: 
Migos

Melhor Colaboração :
Travis Scott Ft. Drake, Sicko Mode

Melhor Artista Masculino de Hip Hop: 
Nipsey Hussle

Melhor Artista Feminino de Hip Hop:
Cardi B

Clipe do Ano:
Childish Gambino, This Is America

Diretor de Clipe do Ano:
Karena Evans

Melhor Artista Revelação:
Lil Baby

Prêmio Dr. Bobby Jones Melhor Gospel/Inspiração:
Snoop Dogg Ft. Rance Allen, Blessing Me Again

Melhor Atuação International:
Burna Boy

Melhor Atuação de Artista Revelação Internacional:
Sho Madjozi

Melhor Atriz:
Regina King

Melhor Ator:
Michael B. Jordan

Estrela Jovem:
Marsai Martin

Melhor Filme:
Infiltrado na Klan

Atleta do Ano (feminino):
Serena Williams

Atleta do Ano (Masculino):
Stephen Curry

Álbum do ano:
Invasion Of Privacy, Cardi B

Escolha do Telespectador: 
Ella Mai, Trip

Prêmio Bet Her:
H.E.R., Hard Place

Grande beijo,

Duda Buchmann

Quais cortes para cabelos cacheados e crespos são tendência para o inverno 2019

conteúdo original Revista Donna

Olá, lindezas

 

O inverno chegou e a troca de estação pode ser um excelente momento para mudar o visual!
Os cabelos médios e curtos têm sido muito pedidos nos salões. Além disso, as temperaturas baixas mudam nossos hábitos: a gente toma banho com água mais quente e às vezes lava com menos frequência.

Para cabelos com cachos e crespos, essas questões se potencializam. E o cabelo mais curto facilita a nossa vida, não é? Quanto menos tempo cuidando, mais tempo para curtir um filminho no sofá ❤

Por isso eu trouxe exemplos de quatro cortes para inspirar quem está afim de dar um up no visual na nova estação:

Bob

Um dos cortes favoritos para todos os tipos de cabelo há algumas temporadas. E agora quanto mais curtinho, melhor.

 Moicano

Amado pelas mais ousadas, esse corte dá um toque de personalidade e estilo ao visual.

Camadas com franja

O já clássico corte em camadas foi adotado pela maior parte das cacheadas, e agora ganha versão com as adoradas franjas.

 Joãozinho/raspado

Além da facilidade em grau máximo, esse tipo de corte colabora no uso de acessórios da estação, como gorros, toucas e grandes cachecóis – que combinam muito com a estação mais fria do ano.

 

Gostaram?

Já têm seu preferido?

 

Grande beijo,

Duda Buchmann