Dia Nacional do Livro: dicas dos livros levados para as votações – “mais livros, menos armas”

Oi, lindezas!

O dia de ontem (28) foi histórico por N motivos, mas uma das partes lindas foi a mobilização de eleitores levando livros consigo na hora de votar, a convite do candidato Haddad e de sua fala de “MAIS LIVROS, MENOS ARMAS”.

Aproveitando o Dia Nacional do Livro no dia de hoje, 29 de outubro, juntei alguns dos livros que vi em fotos de famosos ou não para compartilhar com vocês.

Segue as fotos dessa galera linda e abaixo a listagem dos livros:

https://www.instagram.com/p/BpfccANgnCf/?taken-by=jacyjuly

https://www.instagram.com/p/BpfTg0ejxYh/?taken-by=kemiueno

https://www.instagram.com/p/BpfU66MFoWM/?taken-by=mayananeiva

https://www.instagram.com/p/Bpex8CZFJeA/?taken-by=hugomourag

https://www.instagram.com/p/BpfHQ_vnVGn/?taken-by=dayamoraesoficial

https://www.instagram.com/p/BpfL9NcFE30/?taken-by=mariagadu

https://www.instagram.com/p/BpfGb7tAKqi/?taken-by=tiamaoficial

Lista de livros:

  • Autobiografia de Malcom X
  • OBAX – André Neves
  • Para educar crianças feministas – Chimamanda Ngozi Adichie
  • Um defeito de cor – Ana Maria Conçalves
  • Quem tem medo do feminismo negro? – Djamila Ribeiro
  • Cartas da prisão de Nelson Mandela
  • Mulheres, raça e classe – Angela Davis
  • O ódio que você semeia – Angie Thomas
  • Ensaio sobre a cegueira – José Saramago
  • Fico besta quando me entendem – Hilda Hist

  • O movimento negro educador – Nilda Lino Gomes
  • Problemas de Gênero – Judith Butler
  • Viva o fim – André Carvalhal
  • Na minha pele – Lázaro Ramos
  • Mulheres – Carol Rossetti
  • Mídia e racismo: ensaios – Rosalia Diogo
  • O livro dos abraços – Eduardo Galeano
  • Dona Flor e seus dois maridos – Jorge Amado
  • O livro das semelhanças – Ana Martins Marques
  • Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa
  • Eu sou eternamente livre – Luiz Carlos Silveira Dias Junior
  • Ensaios de amor – Alain de Botton
  • Casamento Igualitário – Bruno Bimbi
  • A ditadura envergonhada – Elio Gaspari
  • Batismo de sangue – Frei Betto
  • A autobiografia de Martin Luther King
  • A vida como ela é – Nelson Rodrigues
  • Devassos no paraíso – João Silveiro Trevisan
  • Textos em ficção – Hilda Hilst
  • Insubmissas lágrimas de mulheres – Conceição Evaristo
  • Persépolis – Marjani Satrapi
  • A menina que roubava livros – Markus Kusak
  • O genocídio do negro brasileiro: processo de um racismo mascarado – Abdias do Nascimento
  • Brasil: uma biografia – Heloisa Maria Murgel Starling e Lilia Schwarcz
  • O mundo é bárbaro – Luis Fernando Veríssimo
  • Contos reunidos – Rubem Fonseca
  • Cartas perto do coração – Fernando Sabino e Clarice Lispector

 

Baita seleção de títulos, né?

BOA LEITURA ❤

Grande beijo,

Duda Buchmann

Dica literária: Livros escritos por negros

Olá, lindezas!

Faz tempo que não dou dicas de livro por aqui, então vou aproveitar e dar algumas. Todas são de autores negros e recentes, então não será difícil de encontrá-los por aí. Quis fazer esse post para além de valorizar a literatura negra, tentar estimular a leitura de cada um (lembrete pra mim mesma também!).

1 – O que é lugar de fala – Djamila Ribeiro

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2 – Na minha pele – Lázaro Ramos

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3 – Esse cabelo – Djaimilia Pereira de Almeida

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4 – Americanah – Chimamanda Ngozi

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5 – Quando me descobri negra – Bianca Santana

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6 – O ódio que você semeia – Angie Thomas

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Caso você não tenha algum, aproveite para atualizar a sua biblioteca com os descontos da Cupom Válido, basta acessar o www.cupomvalido.com.br, selecionar as livrarias e se jogar!


 

Boa leitura!

Duda Buchmann

#PERSONALIDADE: Angela Davis

Olá, lindezas!

Faz um tempo que não faço o “quadro” #Personalidade por aqui e resolvi voltar com uma das mulheres que mais inspira as feministas, principalmente negras: Angela Yvonne Davis,ou simplesmente, Angela Davis.

Angela tem 72 anos, é ativista desde sua adolescência e ganhou notoriedade mundial na década de 70. Ou seja, tem muito dela que precisamos saber, mas para facilitar a leitura, fiz um resumão para vocês entenderem a força e assuntos que a Angela trata.

Ela fez parte do Partido Comunista dos Estados Unidos e era integrante do Panteras Negras (lembra de Formation no Super Bowl? Há inspirações reais das Panteras Negras naquela apresentação). Assim, lutou a favor dos direitos das mulheres e contra a descriminação racial e social nos Estados Unidos. Angela é natural do Alabama, estado americano extremamente racista, e por sofrer tanta humilhação por conta de sua cor  resolveu lutar a favor dela.

Estudou comunismo e socialismo teórico em Nova York na década de 60, onde integrou uma organização comunista de jovens estudantes. Em seguida virou militante do partido e ativista nas causas das mulheres e dos negros.

Lutou fervorosamente contra a prisão de 3 militantes negros (“irmaõs soledad”) quando era do Partido Comunista e por essa razão entrou para a lista de procurados do FBI, tornando-se inimiga e fugitiva do Estado. Por consequências do julgamento e a morte de um dos 3 militantes, a prisão de Angela foi decretada. A prisão dela teve como consequência o movimento Free Angela Davis com forte repercussão, contando com apoio até de Lennon e Yoko e dos Stones (todos compuseram músicas dedicadas a ela).

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Na década de 80 chegou a concorrer na vice-presidência dos Estados Unidos, tendo votação baixa, prosseguiu sua carreira no ativismo político e escreveu diversos livros, principalmente sobre a situação carcerária americana.

Hoje ela segue dando discursando e dando palestras, principalmente em universidades. Ela já recebeu o Prêmio Lênin da Paz, em 1977.

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Último livro publicado no Brasil.

“O desafio do século XXI não é reivindicar oportunidades iguais para participar da maquinaria da opressão, e sim identificar e desmantelar aquelas estruturas nas quais o racismo continua a ser firmado. Este é o único modo pelo qual a promessa de liberdade pode ser estendida às grandes massas”

Essa é Angela Davis.

Grande beijo,

Duda @negraecrespa

#VÍDEO: Literatura Infantil Empoderada – Dia das Crianças

Olá, lindezas!
O dia das crianças está chegando e eu fiz um vídeo sobre algumas obras literárias infantis
obrigatórias para ler para nossos pequenos (e para nós mesmos!), todos envolvem cultura negra, empoderamento, aprender a viver com diferença ou tem protagonismo negro. Se você quiser presentear alguém nessa data, sugiro que seja um livro. E se for algum que mostrei pra vocês, será sorriso em dobro, da criança e meu!

📕 DICA PARA PAPAIS, AVÓS, IRMÃOS, PRIMOS, TIOS, PADRINHOS…ESCOLAS, ONGs, ETC.

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Segue o vídeo em que falei de alguns livros e a lista com vários títulos abaixo.

Antes de ver os livros maravilhosos que selecionei, se inscreve no canal (clique aqui!).

📚 Além dos QUATRO que exibi no vídeo (só assistindo para saber 🙂 ), segue a lista:

  1. Pretinho, meu boneco querido – Maria Cristina Furtado
  2. A cor da vida – Semírames Paterno
  3. Todas as cores do negro – Arlene Holanda
  4. O livro das origens – José Arrabal
  5. Bruna e a rainha d’ Angola – Gercilga de Almeida
  6. A história do Rei Galanga – Geranilde Costa e Claudia Sales
  7. Minha mãe é negra sim! – Patrícia Santana
  8. Cada um com seu jeito, cada jeito é de um! – Lucimar Rosa Dias
  9. As cores do mundo de Lúcia – Jorge Fernando Santos
  10. Eu não sou coelho, não! – Valéria Belém
  11. Gabriela, a princesa do Daomé – Marta Rodrigues
  12. O cabelo de Lelê – Valéria Belém
  13. Bucala – A pequena princesa do Quilombo do Cabula – Davi Nunes
  14. Cabelo bom é o quê? – Rodrigo Goecks
  15. O mar de Manu – Cidinha da Silva

Algumas obras vocês encontram em .pdf na internet, outras em livrarias e bibliotecas facilmente.

Essa lista é pequena para tudo que temos, mas o tudo ainda é pouco. Obrigada aos autores incríveis que escrevem obras assim ❤️

Espero que tenham gostado!

Grande beijo,

Duda @negraecrespa

#PERSONALIDADE: Ruth de Souza

Olá, lindezas!

Hoje é um dia importante na política, mas também é importante por ser o aniversário de 95 anos de uma pessoa essencial para a história recente negra do Brasil: Ruth Pinto de Souza.

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A Ruth é uma atriz brasileira nascida no Rio de Janeiro e reconhecida tanto aqui quanto fora do país, atuou em teatro, cinema e novelas. Abriu caminho para muitos atores negros no Brasil.

Sua história na arte começou na sua juventude, com seu integração no grupo de teatro Cia Experimental do Negro do Rio. Foi a primeira atriz negra a subir no palco do Teatro Municipal do Rio de Janeiro com a peça O Imperador Jones, na década de 40. Estudou teatro nos Estados Unidos por conta de uma bolsa recebida e alguns anos depois estreou no cinema. Na década de 50, começou a atuar em novelas. Em 1953, por seu papel em Sinhá Moça, foi a primeira brasileira a concorrer o Leão de Ouro, Festival de Veneza. Em 1968 se torna a primeira protagonista negra em uma novela em A Cabana do Pai Tomás. Sua última participação televisiva foi na série Na Forma da Lei em 2010, na Globo, emissora que trabalha por quase 40 anos.

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Sua carreira conta com mais de 30 filmes, mais de 25 peças de teatro e cerca de 30 novelas. Recebeu dois Prêmios Saci, a Comenda do Grau de Oficial da Ordem do Rio Branco e o prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado de 2004.

Depoimento da blogueira: Infelizmente assisti poucas coisas dela na televisão, mas a Ruth participou da minha novela favorita da vida: O Clone. Mas, felizmente, hoje sei da importância e valor que a Ruth tem pra todas nós, mulheres negras. E mesmo com tantos anos de vida, ela só está fora das telinhas por questão de saúde, mas sente falta de trabalhar.

A história de Ruth de Souza é contada no livro Uma Estrela Negra no Teatro Brasileiro: Relações Raciais e de Gênero nas Memórias de Ruth de Souza, de autoria de Júlio Cláudio da Silva. ” As atrizes negras que estão fazendo sucesso hoje, de certa forma, são herdeiras de Ruth. Sem dúvida alguma, ela abriu espaço para que a arte dramática tivesse outra cor” diz o autor, Júlio Cláudio.

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Capa do livro Uma Estrela Negra no Teatro Brasileiro, 2015

“A carreira do negro é muito mais difícil porque ganha menos e faz sempre o mesmo papel. Mas, de uns tempos para cá, melhorou, tem quatro ou cinco atores negros em cada novela. Antigamente, tinha um. A exceção é quando era uma novela que falava dos escravos. Contribuí para mostrar que o negro podia ser ator. Mas, particularmente, eu não posso me queixar. Pelas mãos da Janete Clair, fiz professora, pianista, juíza, enfim, tive a oportunidade de interpretar todo tipo de personagem. E nunca parei de trabalhar”, Ruth de Souza (2015).

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~Fan page: Ruth de Souza

~Conheça o primeiro “#Personalidade” com Chimamanda Adichie, clique aqui.

Fonte das imagens: assistebrasil.com.br | memoriaglobo.globo.com | cinemaparasempreporandreacursino.blogspot.com | cacilda.folha.blog.uol.com.br

 

Grande beijo,

Duda @negraecrespa