Diminuindo consumo de álcool

Não sou adepta a realizações de final de ano, não faço listas ou coisas do gênero, mas mentalmente eu escolhi diminuir o consumo de álcool nesse ano. Não que eu estivesse beirando o alcoolismo ou estivesse com algum problema de saúde (ainda bem!), você irá entender o motivo durante esse texto.

Não foi planejado, não pensei em determinar um período, nem nada disso. Apenas desejei isso e estou cumprindo desde então, sem pressão ou cobranças. Não é sobre tirar o álcool 100% da minha vida, eu ingeri alguns pouquíssimos copos ou long necks durante esse início de ano, é sobre não ter vontade ou necessidade de. Bom, não é lá um tempo tão relevante, mas pra quem no último ano parecia uma “esponja” nessa época de carnaval infinito em Porto Alegre, onde resido, quase quatro meses com uma redução quase a zero de álcool é uma pequena vitória pessoal.

Percebi que não preciso dele e como ele me deixava bastante mal, moralmente e fisicamente (o dia seguinte era morto pra mim, mesmo que a quantidade ingerida fosse bastante pequena).

Essa questão de necessitar dele foi algo relevante nessa escolha também, a primeira vez que tomei uma cerveja eu tinha uns 13 ou 14 anos (erroneamente) e achei boa a sensação e até o sabor. Eu realmente gosto de cerveja não sou nenhuma conhecedora ou muito fã de cervejas artesanais como os mais entendedores, mas sempre gostei e na minha época de adolescência era nosso primeiro contato com bebidas alcóolicas. Mas vi que exagerava porque isso me ajudava a soltar a minha gigante timidez, sendo assim, consumia álcool por me sentir mais à vontade com outras pessoas.

Um pouco mais velha entrei em um relacionamento e durante os anos de namoro eu baixei bastante o consumo. Pós pandemia, solteira e, um pouco depois, morando sozinha, o consumo voltou a aumentar e eu via que meu corpo reagia de forma pior. Parece bobagem, mas as consequências de consumo quando se tem 20 anos e 30 são muito diferentes.

Ok, acho que agora vocês entenderam meus motivos.

Depois dessa decisão, escutando o episódio: Parar de beber ou beber menos é pra você?, do podcast Café da Manhã, parceria da Folha com Spotify, conheci o movimento Dry January. Iniciativa de saúde do Reino Unido para cortar o álcool no primeiro mês do ano, muitos aderiram e especialistas dizem que a campanha ajuda a questionar hábitos e refletir sobre o papel da bebida em nossas vidas. E, que através de pesquisas, mostram que após o “janeiro seco” muitos mantem o consumo baixo de álcool nos próximos meses.

Aqui no Brasil, será que isso funcionaria? É normal ouvirmos pós festas ou grandes ressacas um “Nunca mais vou beber” ou “Vou parar de beber”, mas o verão, altas temperaturas, festas de carnaval, ou encontros mesmo e a própria rotina pesada podem adiar ou mudar esses planos.

No podcast da Bela Reis, Conselhos que você pediu, no episódio: Álcool #76, uma questão que foi abordada por ela me fez reforçar ainda mais a minha decisão: se precisamos beber para estar em um ambiente, nós realmente queremos estar lá? Vou deixar o trecho aqui abaixo e você pode pensar sobre isso também.

Meu relato até então é esse. Não estou sentindo falta, me sinto bem todas os dias da semana, me percebo mais disposta e presente nos encontros. Posso mudar amanhã de ideia? Claro, afinal, somos assim, nada é eterno. Mas não acredito que vá acontecer tão cedo e se, talvez o consumo consciente tenha mais propósito. Por enquanto sigo assim, acredito que meu corpo está recompensando.

Eu entendo que provavelmente haverá cobrança social para beber, faz parte de alguns grupos de trabalho, amigos, família, companheiros românticos ou até sozinhos. Mas somos responsáveis por nossas escolhas e ninguém mais, espero que você e seu círculo social estejam em sintonia no respeito dessas escolhas. Se alguma pessoa próxima à você tenha entrado nesse movimento, respeite essa decisão, ok?

P.S.1: se você perceber que está passando dos limites no consumo de álcool ou alguém apontou isso sobre você, se atente e, se possível, busque ajuda.

P.S.2: beba com moderação e apenas acima dos 18 anos.

Vamos falar de outubro rosa?

Deixa eu começar esse texto contando do pequeno “sustinho” que levei durante esse ano, estava fazendo autoexame e descobri um caroço no seio direito, ok, pensei: sou nova demais para ter algo (eu tenho 28 anos), mas de qualquer forma, eu preciso ver o que está acontecendo, pois no último autoexame essa bolinha não estava aí. Então em seguida fui à ginecologista, ela me examinou e pediu exames laboratoriais e descobri que estava tudo bem, benigno, só há a necessidade de acompanhamento a cada seis meses para fins de conhecimento mesmo e caso haja uma evolução, diferença no tamanho, enfim e por qual motivo estou falando isso?

Bom, provavelmente você já sabe, mas estamos em outubro, mês rosa, no qual damos atenção para o câncer de mama.

É fundamental conhecer o corpo para fazer a prevenção com autoexame e, com recomendação médica, com exames laboratoriais.

Você sabe como e quando fazer o autoexame das mamas?

O momento ideal para realizar o autoexame é uma semana depois da menstruação. A partir dos 40 anos de idade, é indicado que seja realizada a mamografia anualmente, pois só o autoexame pode não ser suficiente para identificar algum nódulo.

Conheça e cuide do seu corpo e de você, atente-se aos sinais.

Lembrando que não são só mulheres que tem esse tipo de câncer, leia mais sobre aqui.

Aproveito para convidar todes a participar dessa ação do hospital Santa Casa de Porto Alegre, Pode me chamar de Rosa:

Brasil tem 11 negros entre os mais influentes do mundo, – fora do continente africano – em 2021, segundo ONU

É isso mesmo! São onze negros representando o Brasil nessa lista anual do MIPAD (Most Influential People of African Descent), da ONU. Em anos anteriores essa lista já conteve Taís AraújoLázaro Ramos, Emicida, Iza, Léo Santana, Kenia Maria, Érico Brás, Djamila Ribeiro, Nina Silva, Lisiane Lemos, Neymar, Konrad (Kondzilla), Adriana Barbosa, Ingrid Silva, Paulo Rogério Nunes, Erica Malunguinho, Alan Soares, Samantha Almeida, Renan Souza, Danilo Rosa de Lima, Rene Silva, Stephanie Ribeiro, Marcus Vinicius Marinho, Paulo Paim e as irmãs Brenda Agi & Betty Agi. No último ano foram 10 representantes.

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O MIPAD lista 200 negros (100 africanos e 100 fora da África) atuantes em causas negras ou representativos em categorias como política, negócios, mídia e humanitarismo. A ideia da homenagem é construir uma rede mundial desses influenciadores para alcançar as metas da International Decade for People of African Descent (2015 – 2024), década Unidas com foco nos afrodescendentes e seus direitos declarada pela ONU.

Erika Hilton – A primeira transexual eleita vereadora em São Paulo e, com mais de 50 mil votos, a mulher mais votada. É ativistas dos direitos negros e LGBTQIA+. Ela está pela segunda vez na lista, no último ano, Erika estava também.

Christiane Silva Pinto – criadora do comitê de igualdade racial do Google no Brasil, AfroGoogles.

Ad Junior – Influenciador digital e head de marketing do canal Trace Brasil.

Claudia Alves – Diretora e documentarista.

Gil Nogueira – É Brasiiiiiiiil, nosso Gil do Vigor, economista e ex-BBB está na lista também.

Edu Lyra – Empreendedor social, criador da ONG Gerando Falcões.

Viviane Ferreira – Cineasta.

Lázaro Ramos e Taís Araújo – atores que estão pela segunda vez na lista também.

Margareth Menezes – Cantora.

Luciana Barreto – Âncora da CNN Brasil.

Desde 2017, quando a lista foi criada, o Brasil sempre tem representantes. O Brasil é o país com mais negros fora da África e recentemente um relatório da própria ONU aponta que o país tem racismo sistêmico, na próxima semana sai um post sobre esses dados.

Alimentos que ajudam na saúde do cabelo

Você sabe o que consumir para ajudar na saúde capilar?  🍽💆🏽‍♀️

Convidei a nutricionista gaúcha ~ and maravilhosa ~ Jéssica de Deus para dar a dica preciosa de 3 alimentos importantes para que super ajudam os fios a crescerem fortes, hidratados e brilhosos, do jeitinho que todo mundo deseja.

Fonte: Nappy

O primeiro alimento é o mais fácil, tá na mesa da maioria das pessoas, uma fonte rica de proteínas, vitamina A, biotina e zinco. É ele: o ovo!

Ovo: tudo o que você precisa saber sobre esse alimento completo

Segundo a Jéssica, o ovo é um alimento completo e que não pode faltar na dieta de quem procura melhorar as quedas de cabelo. Além disso, é uma fonte de ferro, um mineral importante para a síntese de DNA e, consequentemente, proliferação de células do folículo capilar.

O segundo alimento também é quase unanimidade na mesa dos brasileiros, as frutas cítricas, fontes soberanas de vitamina C.

Frutas cítricas para perder peso | Veja Saúde

A nutri explica que tanto as frutas cítricas quanto outras frutas fontes de vitamina C (como mamão, a manga, a goiaba) são super importantes para a saúde capilar. A vitamina C é importante para a formação de fios fortes e brilhantes. Jéssica indica que a ingestão da vitamina seja também em forma de suplementação junto com a suplementação de colágeno para a essa finalidade.

E o último alimento dessa lista é o óleo de linhaça, não tão popular quanto os outros, mas tão importante quanto. A linhaça é fonte de ômega 3.

Óleo de linhaça para o cabelo: conheça os benefícios e como usar

A dica da nutri é consumir gorduras boas para evitar a queda de cabelo e para a manutenção da hidratação. O consumo de óleo de linhaça é uma ótima alternativa para suavizar esses sintomas inflamatórios como a queda e o ressecamento.

E aí, como está o consumos desses nutrientes por aí?

Calma, antes de sair, veja esse post aqui com mais dicas do que incluir na alimentação para um cabelo sadio 🙂

O que fazer e não fazer no novembro negro

Esse mês que se comemora a Consciência Negra e por conta do assunto em alta algumas empresas, marcas, pessoas da mídia e outros acabam se perdendo na hora de abordá-lo, alguns querem surfar na onda para engajamento, por exemplo. O que acaba banalizando uma data tão importante que visa notoriedade, diversidade e principalmente oportunidade para a população negra.

Por isso, segue algumas coisas cruciais para que não se percam na pauta e, claro, que seja tudo sincero e torcendo aqui para que o antirracismo seja não só uma pauta desse mês e sim pra vida toda. Repense sua empresa, repense de quem você consume conteúdo, reveja seus conceitos, dê oportunidades, não faça da causa um ganho de dinheiro sem o real objetivo.

O QUE NÃO FAZER

  • Indicar perfis de criadores, artistas, intectuais, etc que você nem acompanha
  • Convidar criadores, artistas, intelectuais, etc para fazer colaborações de conteúdo apenas sobre racismo (quando seu assunto principal nem é esse).
  • Convidar para falas e palestras sem monetizar.
  • Usar negros como Wikipedia.
  • Contratar só nessa data e depois nunca mais.
  • Criar eventos sem representatividade.

O QUE FAZER

  • Amplifique as vozes negras.
  • Valorize intelectuais negros.
  • Indique aqueles perfis que você já acompanha e busque outros para acrescentar em seu conhecimento.
  • Realize parceria duradouras e oportunidades empregatícias para além desse mês.
  • NÃO VOTE EM CANDIDATOS RACISTAS!

Fonte imagem: Solidário Notícias