Sociedade – Duda Buchmann

E aí?

“Se o racismo acabasse hoje, o que você faria?”

Essa é a pergunta que Gilberto Porcidonio (@_puppet), repórter do Jornal O Globo e ativista social, fez no twitter há alguns dias. Você sabe dizer? Vou compartilhar algumas respostas:

https://twitter.com/redubois/status/1200771087220523008?s=20

Correria na rua, com tranquilidade.

— Rodrigo França ✊🏿 (@franca_rodrigo) November 29, 2019

Hospital de moletom e chinelo.

— Flávia Oliveira (@flaviaol) November 29, 2019

– daria boa tarde pra um policial branco
– iria abrir a bolsa em qualquer loja
– não teria medo de por a mão no bolso (e tirar o celular)
– n teria pânico por sentir alguém me tocando (por achar que colocaram algo na minha mochila)
– entraria numa loja sem medo de me acompanharem

— tom 🍂 (@prazertom) December 2, 2019

https://twitter.com/brendasafra/status/1200435367771553795?s=20

Ficaria tranquilo ao ver um carro da polícia.

Frequentaria alguns locais que gostaria, mas que dificilmente vou sozinho.

— insta: Rabiscander (@andersonmviana) November 29, 2019

Parava de ensinar meu filho de como agir na rua sendo preto!

— Samantinha🧘🏾‍♀️ (@Sams_Vargas) November 29, 2019

É, o racismo está aí e nos persegue.

Seja na hora de se vestir, na hora de entrar em um estabelecimento ou até mesmo em um simples caminhar pela rua. A gente fala tanto em acismo velado, mas será que é tão velado assim?

Tá mais que na hora da bolha ser estourada e cada um ter empatia e saber o que cada pessoa desse Brasil passa.

As inúmeras respostas que só surpreendem quem não tem pele preta só provam que não existe e nunca existiu racismo velado no Brasil. Racismo só é velado para quem não sofre.

— Gilberto Porcidonio (@_puppet) November 29, 2019